terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Advento


O Advento é tempo indicado para progresso nas virtudes. O Filho de Deus, em Sua encarnação e em Seu nascimento em Belém, revela uma humildade imensa.

Seria ótimo se pudéssemos, com a graça divina, chegar ao presépio mais longe de orgulho, soberba, vaidade e mais cheios de humildade verdadeira.

Há pessoas que não podem subir um degrau porque logo se julgam acima de tudo e de todos.

Como o orgulho é ridículo. Quando o orgulho se exibe e fica se autoelogiando, apresentando-se como uma inteligência rara, como uma cultura sem par, é um pavão que abre a cauda... Quem não sabe que pavão de cauda aberta só pode ser olhado de frente... Do outro lado é um desastre.

Todas as pessoas realmente de valor superior que encontrei no meu caminho, até hoje, eram de uma simplicidade de comover. Convencidos, prosas, exibicionistas são os meio inteligentes.

A humildade tem ligação profunda com a verdade. Se a pessoa é inteligente, não teria humildade autêntica afirmar que não tem inteligência nenhuma. Também não seria sensato quem possui um sol na cabeça...

Santa Teresinha de Lisieux, ao receber de sua superiora ordem para escrever a própria vida, disse, com a maior simplicidade, que não vacilaria em contar coisas positivas e boas que encontrasse nela própria. Na opinião dela, seria um modo de honrar o Criador e Pai, pois o que temos de bom, de positivo, de válido, recebemos de Deus.

E ela disse, com simplicidade encantadora, que se uma roseira tivesse de escrever a própria vida, não poderia negar que suas rosas são belas e têm perfume encantador. Mas não se esqueceria de dizer que tudo isso ela recebia de Deus e de cuidados humanos.

Vamos dar um balanço em nossa humildade?

Será que nos julgamos maiores e melhores do que os outros?

Nosso orgulho é de beleza física?

Somos convencidos é de nossa inteligência? De nossa cultura? De nossa simpatia? De nosso prestígio? De nossa virtude? De nossa santidade?

Queremos que todos nos respeitem, nos homenageiem, nos aplaudam?

Temos antipatia por quem não se curva aos nossos merecimentos, verdadeiros ou imaginários?

Digamos, muitas vezes, mesmo sem palavras, apenas pensando:

Jesus manso e humildade de coração,

Fazei meu coração semelhante ao Vosso!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

2012


Vi o filme hoje é para mim ficou bem clara a intenção que os diretos querem passar que a nossa fé é uma Fé em vão onde o nosso mundo é um mundo sem dono, que não importa o que se faça Deus não ta nem ai. Em varias cenas do filme ficou bem claro o desrespeito que pelo cristianismo em especial pelo catolicismo. Ai podemos se perguntar porque o Vaticano e o Cristo é destruído no filme? Devemos nos questionar sobre tudo que vemos hoje em dia, a cada dia filmes novelas e outras coisas querem fazer com quer o mundo não acredite em Deus e nos muitas vezes fazendo boas propagandas para nossos amigos de filmes como esse.

Em uma entrevista o diretor do filme confirma que odeia o catolicismo.

Porque o Vaticano e o Cristo Redentor são destruidos no filme?

Cineasta admite que “destruiu” o Vaticano em seu filme porque católicos não o condenarão a morte.

O presidente da Liga Católica dos Estados Unidos, Bill Donohue, lamentou que o cineasta Roland Emmerich tenha admitido em público que em seu último filme “2012″ –que ilustra o fim do mundo a partir de supostas profecias maias- decidiu “destruir” o Vaticano mas respeitar aos muçulmanos porque não queria ser sentenciado à morte.

“Eu queria fazê-lo, devo admiti-lo. Em realidade alguém pode deixar que os símbolos cristãos se desmoronem, mas se quer fazer o mesmo com um símbolo árabe, termina com uma fatwa (sanção árabe)”, indicou Emmerich aos jornalistas.

Donohue explicou que “este tipo de sensacionalismo, é a tarifa padrão para o diretor Roland Emmerich” a quem considera um “guru” deste gênero de cinema.

“Emmerich é mais que um covarde, é um mentiroso que não tolera os católicos”, denunciou Donohue e recordou as declarações de Emmerich ao promover seu filme.

O cineasta assinalou que não acredita “na religião organizada”. “Não tenho remorsos por ter destruído o Vaticano, sobre tudo agora que o Papa é alemão” e argumentou que “a fé e a religião não podem ajudar a pessoa em momentos assim. Se houver um terremoto não se refugie diante de uma igreja, porque pode ser que ela caia em cima de você”.

“Disse que gostaria de apagar todas as nações e as religiões; mas não é certo. Ele está muito contente de viver com o Islã, embora admita que é uma religião de terror”, indicou Donohue e lamentou que cada vez que afirma que Hollywood odeia o cristianismo e especialmente o catolicismo, encontra caluniadores mas “nunca podem provar que estou equivocado”.

Fonte : ACI


sábado, 24 de outubro de 2009

A São Miguel atribuem-se três funções:


1. A de guiar e conduzir as almas ao céu, depois de tê-las pesado na balança da justiça divina;
2. De defender a Igreja e o povo cristão;
3. De presidir no céu o culto de adoração à SSma. Trindade e oferecer a Deus as orações dos Santos e dos fiéis.

A Invocação a São Miguel Arcanjo (pequeno exorcismo) foi composta pelo Papa Leão XIII:

“São Miguel Arcanjo, defendei-nos neste combate; sede nosso auxílio contra as maldades e ciladas do demônio. Instante e humildemente vos pedimos que Deus sobre ele impere, e vós, Príncipe da milícia celeste, com esse poder divino, precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para a perdição das almas. Amém.”

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Afinal, o que é ser Emo?


Tenho encontrado cada vez mais pais e familiares preocupados com o que, afinal, vem a ser um Emo. Alguns pelo medo de que os filhos estejam “metidos nesta furada”, outros porque, infelizmente, já vêem filhos, parentes e outros adolescentes e jovens presas desta tribo, deste grupo, deste “seja-lá-o-que-for” que Emo signifique.

Não é difícil conhecer um Emo e menos difícil ainda localizar um dos seus points. Em geral, são adolescentes entre 13 e 20 anos e estão sempre em grupos. São facilmente encontrados em shoppings, beijam-se entre si sem importar-se com o sexo da pessoa beijada, promovem a homossexualidade e, acima de tudo, a tristeza, a depressão, a extravagância, o bizarro. Cultivam a técnica de enlouquecer os pais, agredi-los, não com palavras ou fisicamente, mas, sim, com comportamentos surpreendentemente infantis, depressivos, regressivos e condizentes com o sexo oposto ao seu. Dedicam-se a depredar o bem público e a não empreender nada, não pensar nada, não criar nada, em parecer o mais bobo possível, ainda que em pose de nerd. Freqüentam freneticamente a internet e mudam continuamente seu nick no orkut. Vestem-se de preto, maquiam os olhos desta mesma cor e usam unhas pintadas de negro, naturalmente. Cultuam os tênis All-Star e fecham-se em um mundo ao qual ninguém que não seja Emo tem acesso.

Para quem quer informar-se antes de tentar socorrer e encarar ao vivo estes pobres produtos das “famílias modernas”, basta pesquisar no Google. Há informações a valer. O site “100 regras para ser Emo” traz 100 características deste triste grupo metido em verdadeira esquizofrenia social. Para proteger-se de qualquer incursão sadia, as regras de número 1 e número 100 coincidem: nunca dizer que é Emo.

Percorrendo as 100 características dos Emos, encontramos aberrações como o número 24, que é “o número Emo”, o 33 que orienta chamar a melhor amiga de “marida”, ou o 22, que incentiva o cultivo da auto-depreciação. Bizarrices como o jeito de vestir e pintar os cabelos de cores berrantes, usar piercings e mexer com as pessoas nas ruas ou fazer-se de maníaco-depressivo andam lado a lado com o claro incentivo ao comportamento anti-social, como chorar por qualquer coisa, gritar na rua e depois cair no choro, ignorar todos os que não são Emos, ter sempre razão e ser sempre a vítima.

A internet informa que o termo Emo vem de “emotional”, em inglês, um tipo de música que exalta o emocionalismo em suas letras e ritmo. A partir deste estágio, tornou-se um estilo de vida propagado especialmente pela internet e através de outros Emos. Milhares de adolescentes, em sua grande maioria os que encontram problemas familiares, aderem a este estilo por pura imitação, por “curtição” e acabam por tornar-se fechados aos pais, amigos, família e sociedade, vivendo em um mundo alienado da realidade, fechando-se em tristeza demoníaca.

Alguns questionam se “demoníaco” não seria um termo por demais pesado. A estes convido, se morarem em Fortaleza, a passarem uma madrugada na Vigília de Evangelização, promovida pela Comunidade Shalom, a estarem um pouco mais atentos ao trafegarem pela Praça Portugal aos sábados a partir das 20 horas. Ao verem jovens Emos, góticos, vampiros modernos e de outras “tribos” caídos bêbedos pelas calçadas, vomitando os próprios intestinos, a beijarem na boca todos os membros da roda, sejam homens ou mulheres, ao verem sua alienação, incapacidade de relacionamento e de resposta à realidade, me dirão se o que vêem é ou não demoníaco.

O demônio tem, infelizmente, artimanhas inúmeras e adaptadas a cada tempo. Não é necessário que alguém se debata e urre para ser classificado como alguém atormentado por ele. Para bem discernir, basta a pergunta: Esta pessoa, este adolescente, busca a verdade? Ama a verdade? É capaz de realmente amar? É capaz de dar-se? É capaz de pensar nos outros? Respeita a si mesmo, aos pais, a Deus? Esforça-se para viver as virtudes, para tornar-se mais maduro, para contribuir com a felicidade da humanidade? Pensa nos mais pobres e aflitos? Tem ideais?

Mais frequentemente do que imaginamos, nossos filhos podem estar saindo de casa muito bem vestidos e trocando de roupa e maquiagem em seu trajeto para o point de sua tribo. É muito possível que só muito tarde descubramos que o que considerávamos “modismo”, “coisa de adolescente”, “fase passageira”, é, na realidade, uma armadilha demoníaca e sutil para alienar-lhes as mentes, as emoções, a sexualidade, o comportamento social e arruinar sua vida, dada por Deus para a felicidade e santidade.

Procure você mesmo a resposta para a pergunta que nos deveria inquietar a todos: “Será que meu filho é Emo, vampiro moderno, gótico?” Depois, procure no interior de seu relacionamento familiar e no mais profundo da vivência de sua fé a forma de ajudar seu filho querido a não afundar-se nesta lama.

(Maria Emmir Oquendo Nogueira)